Fabíola Monteiro | BLOG » Blog Archive » Qual o corte de cabelo ideal?

26 de setembro de 2016

Pensar em um corte de cabelo perfeito é muito mais do que analisar as formas do rosto ou entender o visual desejado. A palavra-chave é visagismo. É preciso compreender também o momento que vive cada pessoa e, a partir daí, buscar harmonia e equilíbrio no visual. É o que acredita a hairstylist e visagista Nata Cunha, do salão W Crystal. Para a profissional, o segredo está em olhar formas, perceber movimentos, atitudes, gestos, fala e vestimenta.

“Quando recebo clientes no salão, analiso todo esse contexto e posso entender o momento de vida da pessoa e o que ela quer transmitir”, explica Nata. A análise permite captar qual tipo de cabelo, fio e estrutura melhor expressam cada personalidade. “Saber equilibrar uma forma é o mais fácil. Compreender exatamente a necessidade é que é o grande desafio. Não basta ser o cabelo da moda ou da famosa.”

Veja alguns exemplos:

Rosto oval-harmonioso. Ex: Jessica Alba.

Não há destaque para testa, maxilar ou queixo. Fica bem com todos os tipos de corte, pois tem harmonia entre queixo e testa. Aquelas que têm este tipo de rosto podem usar e abusar dos cortes, principalmente das novas tendências.

Rosto redondo. Ex: Kirsten Dunst.

Forma uma espécie de círculo com testa e queixo. Tem formato curto e largo, por isso os cortes devem ser mais longos, abaixo do queixo, para alongar. São indicadas franjas, principalmente longas e sem muito volume.

Rosto quadrado. Ex: Gwyneth Paltrow.

Testa larga e maxilar saliente. As laterais da face são praticamente retas, perpendiculares à angulação da mandíbula. Geralmente tem testa e queixo grandes. Vale apostar nas franjas altas, do tipo topete, pois alongam o rosto, bem como os cortes longos ou médios.

Rosto triangular invertido. Ex: Scarlett Johansson.

A testa é mais larga, afinando em direção ao queixo. Pode-se usar franja, mas deve ser leve. O corte precisa seguir a altura do queixo, dando um pouco de volume nessa área. Evitar usar cabelos puxados para trás, para não dar ênfase à forma.